Análises & Estudos

Imobiliário: o balanço de 2018 e as perspectivas de 2019

Em 2018 registou-se um volume de investimento em imobiliário de 3,2 mil milhões de euros, mais 77% que em 2017. No período, o mercado residencial doméstico registou um volume de transacções que ascenderam a 24,1 mil milhões de euros, mais 24,4% que no ano anterior — estas algumas informações relevantes do estudo “Spring Market Study 2018 – Trend 2019”, apresentado à imprensa pela consultora Savills Portugal.

O estudo analisa os resultados dos vários segmentos do mercado imobiliário em Portugal no ano de 2018, apresentando também as principais tendências e perspectivas para 2019, sobretudo nas áreas de escritórios, retalho, indústria e logística, investimento, residencial, development e turismo.

Depois de o ano 2018 ter confirmado a atractividade de Portugal no mercado de investimento imobiliário, em 2019, apesar da queda no volume de investimento imobiliário devido à escassez de produto ‘prime’, o mercado doméstico continuará a marcar a sua posição estando no radar dos investidores internacionais, com a cidade de Lisboa a ser comparada com cidades como Madrid e Barcelona – refere a consultora.

Para este ano – diz o estudo - “os principais desafios no segmento de investimento serão as tensões comerciais actuais entre os EUA e a China, o Brexit, as eleições na Alemanha, a uniformização da política monetária do Banco Central Europeu e os resultados das eleições europeias”.

A Savills Portugal é de opinião que o nosso país se irá continuar a afirmar como destino escolhido para as estratégias de investimento de ‘players’ internacionais de várias partes do mundo, com elevados níveis de liquidez, sendo maioritariamente direccionado para activos prime. Lembrando que cerca de 90% do investimento registado em 2018 foi internacional, com destaque para as nacionalidades espanhola e inglesa.

Os primeiros dados de 2019

Durante o primeiro trimestre de 2019, o estudo refere que se registou uma taxa de disponibilidade de espaços de escritórios muito reduzida (5,96%) o que coloca na ordem do dia a necessidade de promover novos e sofisticados empreendimentos de escritórios já que o pipeline conhecido e em andamento não irá dar resposta à procura existente.

Na hotelaria, durante o 1º trimestre de 2019 registou-se já a abertura de sete novas unidades hoteleiras e três inaugurações de unidades alvo de projectos de ‘rebranding’, mas a tendência é que a promoção hoteleira abrande face ao que se registou nos últimos anos. No entanto, as residências de estudantes afirmam-se cada vez mais como um dos segmentos que mais têm vindo a ganhar relevância, fortemente impulsionado pela crescente população estrangeira a estudar em Portugal.

Fonte: Diário Imobiliário -  2019-06-28 

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