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Stellantis e Politécnico de Coimbra assinam contrato para produção de veículo elétrico

O contrato pretende criar "condições para iniciar a produção de um novo veículo comercial ligeiro elétrico, a bateria, até 2025".

A Stellantis de Mangualde e o Instituto Politécnico de Coimbra assinam na quarta-feira um contrato para produção de um veículo comercial ligeiro elétrico a bateria, até 2025, num investimento de 60 milhões de euros.

Trata-se de um contrato de consórcio da agenda mobilizadora “GreenAuto: Green innovation for the Automotive Industry” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “O principal objetivo da assinatura do contrato consiste em transformar o setor automóvel nacional no âmbito da transição para veículos de baixas emissões, criando condições para iniciar a produção de um novo veículo comercial ligeiro elétrico, a bateria, até 2025“, explicou a diretora do Instituto de Investigação Aplicada do Politécnico de Coimbra, Marta Henriques, citada numa informação.

Segundo Marta Henriques, “o investimento elegível para o IPC (Instituto Politécnico de Coimbra) é de cerca de 610 mil euros”, tendo o projeto também o objetivo de “congregar os interesses e meios e concertar as atividades e capacidades complementares das partes”, com vista à execução de investimentos no contexto da agenda mobilizadora.

O consórcio desta agenda mobilizadora é liderado pela Stellantis (antiga PSA de Mangualde) e integra 38 entidades. O coordenador científico do projeto, por parte do IPC, é o professor Nuno Ferreira, do Instituto Superior de Engenharia. No início de julho, durante o aniversário dos 60 anos da fábrica de Mangualde, o presidente executivo do grupo automóvel Stellantis,

Carlos Tavares avançou que estava prevista a produção de um veículo elétrico.

“O que está ainda em aberto hoje é a data em que vai ser executado esse plano”, porque “ainda há muitas incógnitas acerca da velocidade a que as vendas e a procura dos veículos elétricos vão crescer”, explicou nesse dia. Inaugurado em 1962, o centro de produção de Mangualde – a fábrica de automóveis mais antiga do país – alcançou este ano o marco de um milhão e meio de veículos produzidos desde a sua fundação (com 22 modelos diferentes).

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